terça-feira, 31 de agosto de 2010

ATUALIDADE: Extrato concentrado em pó é um dos primeiros resultados do estudo da viabilidade econômica do suco do sisal

O pó de sisal pode ajudar na saúde.


O pesquisador observa que atualmente já existem alguns estudos que abordam o poder inseticida do suco do sisal. A Embrapa Algodão, em parceria com o Sindicato das Indústrias de Fibras Vegetais do Estado da Bahia (Sindifibras) e a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovaço do Estado da Bahia (SECTI), vem conseguindo avanços importantes no estudo da viabilidade econômica do uso do suco do sisal para a produção de inseticidas. Um dos primeiros resultados obtidos foi a estabilização do suco, evitando que ele entre em processo de fermentação. "Sem nenhum tratamento, o suco começa a fermentar cerca de cinco horas após a extração e nós conseguimos mantê-lo estável por até 30 dias", explica Everaldo Medeiros, um dos pesquisadores da Embrapa Algodão envolvidos no projeto.

O pesquisador observa que atualmente já existem alguns estudos que abordam o poder inseticida do suco do sisal, mas o produto precisa ser aplicado imediatamente após a coleta a fim de evitar a fermentação.

"Outra forma usada para estabilizar o suco é o processo de cozimento, mas envolve altos custos com energia e pessoal, além da possível perda de algumas propriedades", diz.


Sisal, a riquesa do sertão

Outro resultado promissor foi a obtenção de um extrato concentrado em pó do suco do sisal, que tem demonstrado propriedades inseticidas em testes preliminares realizados em laboratório. Conforme Everaldo, o extrato é obtido após a retirada de toda a água do suco através do processo de concentração.

"O extrato pode ser reconstituído por diluição em água, o que facilita a aplicação, e ainda conserva as propriedades do material, o primeiro ensaio verificou que o produto exerce uma forte repelência sobre a lagarta conhecida como curuquerê (praga do algodoeiro), relata o pesquisador Fábio Aquino, que também integra a equipe do projeto. "Nas próximas semanas vamos repetir o ensaio para confirmar os testes de eficácia e aplicaremos também o produto na lagarta da soja e em carrapatos bovinos", adianta.

"O próximo passo da pesquisa é analisar a composição do extrato para definir quais são os principais componentes do pó e a concentração dos componentes ativos", acrescenta Everaldo.

Fonte:cnpa.embrapa * informações convesa da gente / Apaeb; em www.calilanoticias.com

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